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quarta-feira, 20 de novembro de 2013


 
Olá, hoje venho participar mais uma vez do blog da Juliana, tentando explicar um pouquinho como ocorre o mecanismo de obesidade e suas diversas complicações.
Iniciarei falando sobre a fome.
A ingesta alimentar depende de uma série de interações entre neurônios e hormônios centrais e periféricos, sendo que defeitos nesses sistemas resultam em maior acúmulo do que gasto de calorias conduzindo a obesidade!


Embora se imagine que a ordem de fome seja proveniente do sistema digestório, na verdade é o cérebro que processa os sinais que determinam o desejo de se alimentar ou não.
    Existe uma região no cérebro chamada hipotálamo, responsável pelos controles de fome e saciedade, assim como pelo gasto energético, controle de temperatura corporal etc...
    Quando ocorre uma queda dos níveis de energia ou glicose (açúcar) na circulação, como por exemplo no período de jejum, ocorre o estímulo para a fome e interrompe-se a produção de insulina ( hormônio que “queima”ou diminui ainda mais a glicose). Quando ingerimos uma refeição os níveis de glicose no sangue aumentam e estimulam o pâncreas a liberar insulina. O hipotálamo detecta as altas taxas de insulina e reduz a produção de hormônios que geram a fome.
    Quando repleto de energia o organismo armazena na forma de tecido adiposo. O tecido adiposo libera diversas moléculas como a leptina que atua no hipotálamo e inibe a fome, estimulando a saciedade.


Entretanto quando existe um emagrecimento, e diminuição das células adiposas, a secreção de leptina diminui e o cérebro fica menos sensível a saciedade, logo fica com mais fome, ingere-se mais alimento, explicando em parte, porque as pessoas que perdem peso tendem a adquirí-lo novamente. 
Porém no tecido adiposo do obeso, existem grande quantidades de macrófagos, e produção de diversas interleucinas e citocinas (peptídeos pró- inflamatórios), que promovem um ambiente de inflamação e desencadeiam principalmente resistência a insulina. Havendo menor ação da insulina no hipotálamo (resistência) diminui a saciedade, promovendo ainda mais a obesidade.




Com a maior dificuldade da insulina agir(resistência), ocorre uma hiperglicemia 
( aumento de glicose no sangue), que induz o pâncreas a secretar ainda mais insulina, que mesmo em altas taxas não são identificadas pelo hipotálamo, que continua ampliando a fome e diminuindo o gasto de energia, produzindo mais gordura.
     


Esta condição repetitiva traz conseqüências a todas as células do organismo gerando esteatose (gordura hepática), aterosclerose (gordura nos vasos), danos aos neurônios, falência das células que produzem insulina e Diabetes Mellitus!



 Esperam que tenham gostado! Até os próximos posts!!!!


















segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A DIETA DETOX!!!

Destoxificação consiste no processo realizado por um organismo visando a eliminação de determinadas toxinas, também conhecidas como xenobióticos. Neste processo, tais substâncias, que não são passíveis de excreção, sofrem alterações na sua estrutura química que possibilitam a sua eliminação do organismo por meio das fezes ou urina. A destoxificação ocorre em todas as células, mas principalmente nas do fígado e do intestino. O fígado contém aproximadamente 60% das enzimas necessárias para este processo e o intestino cerca de 20% destas.Desta forma, a dieta de destoxificação tem como objetivo dar o suporte necessário para os sistemas de destoxificação naturais do organismo, através da restrição de alimentos possivelmente alergênicos, industrializados e com grandes quantidades de aditivos químicos, substituindo pelo consumo de alimentos orgânicos e que apresentam propriedades que estimulam as vias de destoxificação, em associação com uma suplementação magistral específica para esse período.A verdadeira dieta de destoxificação vai muito além da correção de exageros alimentares ou alcoólicos. Podendo ter duração de seis, quinze, vinte e um ou trinta dias, a dieta tem como base a remoção de toxinas e a eliminação de anti-nutrientes da dieta como gorduras trans, farinha branca, açúcar, cafeína, corantes, aromatizantes, preservantes, glutamato monossódico e adoçantes artificiais. Alimentos com potencial alergênico elevado, como leite, laticínios, soja e glúten, e aqueles que contêm grandes quantidades de aditivos químicos, como industrializados, enlatados e embutidos (frios, salsicha, linguiça, defumados e conservas) também são restringidos da dieta, bem como carnes assadas em carvão, bebidas alcoólicas, sucos industrializados e refrigerantes.O plano alimentar de destoxificação é dividido em dois períodos, o período “A” e o período “B”. De acordo com o total de dias de duração da dieta, estes dois períodos se intercalam em período “A”- período “B”- período “A”. A suplementação nutricional para o período compreende em diversas vitaminas e minerais que estimulam o sistema de eliminação de xenobióticos, com a finalidade de prover ao organismo os nutrientes necessários para que o indivíduo exerça suas atividades habituais.Todavia, é de extrema importância frisar que o plano alimentar destoxificante é traçado por profissional capacitado, que, de acordo com a individualidade bioquímica, irá apresentar quais são os alimentos específicos que poderão ser consumidos, bem como os dias de duração da dieta.